domingo, 12 de janeiro de 2025

EU QUERIA

 Eu queria escrever,
Escrever mais ou menos assim,
Escrever para quem gosta de ler,
O que vai dentro de mim.

Eu queria transmitir,
Um pouco de vida em cada poesia,
Para dar a quem me ler,
Um pouco mais de alegria.

Eu queria que meu livro,
Fosse ao encontro do povo,
Que quem o lesse uma vez,
Quisesse o ler de novo,

Eu queria em meus versos,
Transmitir esta verdade,
A vida é o maior dom,
Que Deus deu à humanidade.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

MÃOS

 Mãos que atendem o corpo
Para lavar, para vestir...
Mãos que fazem gestos
Para reforçar a comunicação.
Mãos que transmitem carinhos
No ato de cumprimentar.
Mãos que se abrem
Na hora de doar.
Mãos que se fecham
Quando não sabem amar.
Mãos que se distanciam
Na hora de trabalhar.
Mãos que se aproximam
Para postas rezar.


domingo, 5 de janeiro de 2025

O SENTIDO DA VIDA

 O ser humano com sua audácia,
Pensando ser sem igual,
Entregou o seu poder
A um ente artificial.

Já não sabe o que fazer,
O que é de fato, o que é virtual,
O que pode, o que não pode,
O que faz bem, o que faz mal.

Criou essa inteligência,
Se achando que era o tal,
Agora, chega a ter horas de pânico,
Com medo da memória artificial.

Se sente como em um emaranhado,
Escapa a perna, prende o braço
E, neste mundo robotizado,
Já não encontra o seu espaço.

Não se trata de apocalipse,
Mas até parece que sim,
O rumo que a humanidade tomou,
Pode ser o início do fim.

A natureza vai perdendo o seu encanto,
A destruição está em todos os lugares
E o convívio entre as pessoas,
Foi trocado por aparelhos celulares.

Em meio a tantos algoritmos,
É impossível planejar
E o ser humano já não sabe,
Onde tudo isso vai chegar.

Entre fios, antenas e cabos,
Hoje, o ser pensante está perdido,
Tem muitos botões para acionar
E sua vida vai perdendo o sentido.