AMA A VIDA

Ama a vida, ama a vida,
Ama a vida e verás
O quanto a vida é bela,
Ama a vida e entenderás.

Ama a vida, ama a vida,
Ama a vida, que a vida tem
Tudo o que tu procuras,
Ama a vida que dela vem.

Ama a vida, ama a vida,
Ama a própria natureza,
Ama e cuida de ti próprio,
Que a vida é uma beleza.

Ama a vida, ama a vida,
Ama a vida, sem nada temer,
Ama a vida, enquanto tens
Tua vida para viver.

VERÃO

Em mais uma tarde ensolarada,
Já com prenúncios de verão,
Se percebe no próprio ar,
Os encantos da nova estação.

Noites claras e estreladas,
Dias longos com céu azul,
É a estação do forte calor,
Chegando ao hemisfério sul.

Verão, estação de "vacas gordas",
Como diz o adágio popular,
A natureza chega a seu auge,
Para mais um ciclo completar.

Assim o tempo se renova,
De estação em estação,
O outono antecede o inverno,
A primavera anuncia o verão.

MUNDO QUADRADO

Sabemos que cada flor tem seu perfume,
Que cada criança tem seu encanto,
Sabemos que o mundo é quase redondo,
Mesmo assim há um poeta em cada canto.

Sabemos que cada vida tem um sentido,
Sabemos que em cada esquina há uma história,
Mas não podemos juntar todos os fatos
E guardar tudo em nossa memória.

Sabemos que o mundo é uma grande escola,
Que a vida é uma soma de diversidades,
Que cada um, em seu tempo, em seu espaço,
Desenvolve, como pode, suas atividades.

Sabemos que o somatório de nossos atos,
Tanto nos ajuda, como nos atrapalha,
Mas quem assume o seu papel,
Sempre vence, porque trabalha.

Sabemos que o poeta é um ser diferente,
É por muitos assim considerado,
Sem ele, a vida seria insossa
E o mundo, certamente, quadrado.

POR CAUSA DE TUA AUSÊNCIA

Pensei escrever um poema,
Um poema que falasse só de amor.
Mas, diante de tua ausência,
Meus versos foram de dor.

Pensei escrever um poema,
Um poema que falasse de nossa felicidade.
Mas, por causa de tua ausência,
Meus versos foram de saudade.

Pensei escrever um poema,
Um poema sobre a nossa existência.
Mas, meus versos saíram nostálgicos,
Por causa de tua ausência.

Pensei escrever um poema,
Um poema cheio de encantos.
Mas, por causa de tua ausência,
Fiz versos cheios de prantos.

Pensei escrever um poema,
Cheio de vida, cheio de paz.
Mas, por causa de tua ausência,
Nem escrever eu fui capaz.

Pensei escrever u poema,
Um poema dedicado para ti.
Mas, devido a tua ausência,
Só pensei, não escrevi.

APÓS ACORDAR

Será que o grande segredo,
É encontrar,
Sem haver procurado?
Ou esse encontro,
Já estava,
Previamente, planejado?

Será que o grande segredo,
É achar,
Sem haver perdido?
Ou esse achado,
Apenas estava,
Despercebido?

Será que o grande segredo,
É deparar-se
Com algo inusitado?
Ou esse algo,
A algum tempo,
Já estava a nosso lado?

Será que o grande segredo,
É uma constante busca,
De forma desenfreada?
Ou essa busca,
Paulatinamente,
Pode ser realizada?

Será que o grande segredo,
É buscar a tudo,
E nada encontrar?
Ou esse nada,
É o tudo,
Que só conhecemos após acordar?