O ser humano com sua audácia,
Pensando ser sem igual,
Entregou o seu poder
A um ente artificial.
Já não sabe o que fazer,
O que é de fato, o que é virtual,
O que pode, o que não pode,
O que faz bem, o que faz mal.
Criou essa inteligência,
Se achando que era o tal,
Agora, chega a ter horas de pânico,
Com medo da memória artificial.
Se sente como em um emaranhado,
Escapa a perna, prende o braço
E, neste mundo robotizado,
Já não encontra o seu espaço.
Não se trata de apocalipse,
Mas até parece que sim,
O rumo que a humanidade tomou,
Pode ser o início do fim.
A natureza vai perdendo o seu encanto,
A destruição está em todos os lugares
E o convívio entre as pessoas,
Foi trocado por aparelhos celulares.
Em meio a tantos algoritmos,
É impossível planejar
E o ser humano já não sabe,
Onde tudo isso vai chegar.
Entre fios, antenas e cabos,
Hoje, o ser pensante está perdido,
Tem muitos botões para acionar
E sua vida vai perdendo o sentido.
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