terça-feira, 27 de setembro de 2011

TEMPOS DE CRIANÇA

É com satisfação que hoje falo
De meus tempos de criança
E, com emoção, eu deixo aqui,
Um pouco de minhas lembranças.

Os campos eram verdes bonitos,
Hoje o "pinus" prepondera,
A casa onde eu nasci,
Já há tempos virou tapera.

No verão a gente acordava,
Ouvindo o cantar do bem-te-vi,
Hoje as lembranças são tantas,
Das coxilhas e das matas que conheci.

Lembro da antiga calha,
Onde incessante a água corria
E nas manhãs de geada,
Com o gelo eu me divertia.

A sorte é que existe um pedacinho,
Bem aqui em minha terra,
Onde a passarada ainda canta,
É bem no topo da serra.

É meu e de um irmão
E nos coube por herança,
É onde eu mato a saudade
De meus tempos de criança.