sexta-feira, 28 de março de 2008

SUBLIME AMOR

Quando tudo está muito calmo,
A atmosfera, o azul infinito,
O poeta pensa consigo:
Como o mundo ao redor é bonito.

E a imensidão das idéias,
O mundo da nossa mente,
Transborda a alma do poeta,
Os versos saem num repente.

Analisando com profundidade,
Tanto o humano, como o material,
Percebe-se que entre coisas e seres
O intercâmbio é constante e natural.

A vida não é um acaso,
Existe sim, um Deus Criador,
E nós, os seres pensantes,
Somos frutos do sublime amor.

SUBLIME AMOR

quinta-feira, 20 de março de 2008

OUTONO

Quando mais uma estação inicia,
O que para muitos passa despercebido,
O verão parte, o outono chega,
Como se nada houvesse acontecido.

O camponês que a tudo contempla,
Em seu dia-a-dia ensimesmado,
Controla seus afazeres pela altura do sol,
Percebe a mudança, mas vive calado.

O habitante dos centros urbanos,
Que vive em ritmo quase artificial,
Esquece a natureza, é escravo da hora,
Seu dia-a-dia é uma rotina sempre igual.

Quando sopram os ventos de outono,
Quando as folhas verdes ficam amarelecidas,
O ambiente natural se modifica,
Como tudo, espontaneamente, em nossas vidas.

quarta-feira, 12 de março de 2008

COMUNICAÇÃO

Quem comunica
Comunica algo a alguém,
Que recebe, decodifica e,
Novamente, comunica.

E assim vão,
E assim vem,
As mensagens
Que o mundo tem.

Quanto entendimento,
Que compreensão!
Tudo vai prá frente,
Quando há comunicação.

quarta-feira, 5 de março de 2008

POETA

O poeta é um ser diferente,
A ninguém sabe ser cruel,
Guarda as mágoas que sente,
Só desabafa no papel.

No coração do poeta,
Só existe alegria,
Quando a tristeza o afeta,
Ele a transforma em poesia.

O poeta sabe transformar
O mais profundo sentimento,
Olha o céu, descreve o mar,
Vê a chuva, descreve o vento.

O poeta sabe esculpir,
Sem escopro, sem pincel,
Sabe formar com as palavras
As molduras do papel.