terça-feira, 27 de novembro de 2007

A CANETA E O PAPEL

O poeta em sua labuta,
Não pode ser infiel,
E precisa ao alcance da mão
Uma caneta e um papel.

O papel para o poeta,
Tem um valor sem igual,
É o veículo que leva a palavra
A seu destino final.

A caneta na mão do poeta,
É instrumento de grande valia,
Com ela as palavras tomam forma:
Está escrita a poesia.

Com a caneta e o papel
O trabalho se completa
E acontece a interação,
Entre o leitor e o poeta.

domingo, 25 de novembro de 2007

PARALELO

Nestes tempos de informática,
Neste corre-corre sem parar,
O lado humano da vida
Está deixando a desejar.

Nada contra a tecnologia,
O progresso e a ciência,
Mas o lado humano da vida
Está entrando em decadência.

Deus concedeu ao homem
O poder de recriar,
Sem matar a natureza,
Sem transcender o seu lugar.

Não sei se ficou bem claro,
Se me expressei à altura,
É um pequeno paralelo,
Entre o Criador e a criatura.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

UM LIVRO

Um livro fechado é uma flor
Que poderá desabrochar,
Um livro aberto é um amigo
Em quem se pode confiar.

Um livro é uma encruzilhada,
É início de um novo caminho.
Um livro é um companheiro,
Que nunca nos deixa sozinho.

Um livro é um tesouro,
É uma chave, é um grito de alerta,
É um ponto de referência,
É uma porta sempre aberta.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

AMIZADE

O tema este ano sugerido,
Dissertar sobre a amizade,
É por demais conhecido,
Em toda a comunidade.

Se falar em amizade,
Seria singelo, bonito,
Mas o que vemos, na verdade,
Está um tanto esquisito.

Com um olhar abrangente,
Sobre toda a humanidade,
Percebe-se, para muita gente,
Inexiste a amizade.

Se restringirmos o nosso olhar,
Para nossa própria realidade,
Aí sim, podemos enxergar:
Ainda existe amizade.

Amizade, tão puro sentimento,
Ah! Se fosse universal,
Não veríamos a todo o momento,
Pessoas fazendo o mal.

Onde estão os valores: a verdade,
A honra, a paz, o perdão?
A fonte onde jorra a amizade,
É interna, está em nosso coração.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

REFLEXÃO III

Mais um pouco de reflexão,
Por incrível que pareça,
A nossa vida diária
É um constante quebra- cabeça.

Essa é a visão superficial,
Pois viver é bem mais profundo,
Há forças superiores a nós,
Que nos mantém vivos no mundo.

O sistema é complexo,
A vida é uma corrente sincronizada,
Que sustenta o amanhã e o hoje
Em comunhão com as vidas passadas.

Somos uma peça imprescindível,
Sem nós, seria diferente,
Pertencemos ao universo,
Somos um anel da corrente.

Nenhum ser, é, por si só,
Cada elemento tem sua função,
Sem os seres inanimados,
Os vivos não teriam animação.

O universo é o todo maior,
A terra é apenas um pedaço
E nós, os seres vivos,
Aqui ganhamos o nosso espaço.

Conhecemos os elementos fundamentais,
O fogo, o solo, a água e o ar,
Sabemos do significado dos mesmos,
Para a vida, na terra, continuar.

Enxergamos a água cristalina,
Quando jorra de uma vertente,
Mas não explicamos, como a vida,
Está contida em uma semente.

Sempre encontramos palavras
Para explicar o que é material,
Mas somente a Deus compete,
Conhecer o que é transcendental.

sábado, 10 de novembro de 2007

ANIVERSÁRIO

Aqui chegamos sem saber,
O nascimento é algo profundo,
Ganhamos um tempo para viver
Em um espaço qualquer do mundo.

O passar do tempo é constante,
Mas nossa vida é diferente.
O tempo se refaz a cada instante,
O que não acontece com a gente.

O tempo não tem medidas,
Vai e vem, é sempre assim.
É o oposto de nossas vidas,
Que têm início, meio e fim.

Mais um ano decorrido,
Menos um ano para viver,
Às vezes fica despercebido,
Mas é importante perceber:

Somamos, é bem verdade,
As experiências adquiridas,
Mas, subtraímos a cada idade,
Um tempo de nossas vidas.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

ÀS VEZES

Às vezes a gente pensa,
Às vezes a gente fala,
Às vezes a gente responde,
Outras vezes a gente se cala.

Às vezes o tempo é curto,
Ou a gente é que não vai,
Pensa-se muito, age-se pouco
E do lugar não se sai.

Às vezes dá tudo certo,
Um milagre aconteceu,
Mas quando algo sai errado,
O culpado é sempre eu.

Às vezes, prestar atenção,
É a receita mais indicada,
Depois é só colher os frutos
E ficar de alma lavada.