quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O NASCER DE UM POETA

Nada acontece por acaso,
Neste mundo em formação,
Ninguém nasce antes da hora,
Para tudo há uma razão.

Os fatos se sucedem,
A vida aos poucos se completa
E, surge em pontos estratégicos,
A figura de um poeta.

O poeta vive como todos nós,
Segue firme seu caminho,
Em seu trabalho consciente,
Ele nunca está sozinho.

O intercâmbio com o leitor,
É um processo natural,
Sendo este transitório
E o poeta um imortal.

O poeta passa pelo mundo,
A vida de todos é assim,
O seu corpo se esvaece,
A sua poesia não tem fim.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

VOU CONTINUAR

Vou continuar,
Lançando minhas sementes ao vento,
Que voem para pontos incertos,
Que caiam no alto mar,
Que cheguem em algum deserto.

Versos,
Pensamentos alados,
Soltos ao prazer do vento,
Que os leva para qualquer lado.

Vou continuar,
Lançando minhas sementes ao vento,
Umas encontrarão terra fértil,
Outras, se perderão ao relento.

Escrever é remédio para a alma,
O poeta não pode parar,
Entrego meus versos ao vento,
Pois é preciso continuar.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

EU QUERIA

Eu queria escrever,
Escrever mais ou menos assim,
Escrever, para quem gosta de ler,
O que vai dentro de mim.

Eu queria transmitir
Um pouco de vida em cada poesia,
Para dar a quem me ler
Um pouco mais de alegria.

Eu queria que meu livro,
Fosse ao encontro do povo,
Que quem o lesse uma vez,
Quisesse o ler de novo.

Eu queria em meu livro,
Transmitir esta verdade:
A vida é o maior dom,
Que Deus deu à humanidade.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

PECADOS CAPITAIS

Sobre os pecados capitais,
Me veio agora a inspiração
E eu coloquei no papel,
Estes versos que aqui estão:

A soberba, por exemplo,
É o pecado da arrogância,
De quem anda com saltos altos,
Independe da crcunstãncia.

A avareza, por sua vez,
É o apego às coisas materiais,
Quando o ser fica esquecido
E o ter aparece mais.

A luxúria, às vezes acontece,
É, sem dúvida, um grande pecado,
Se relaciona aos prazeres carnais,
Quando o abuso é praticado.

A ira, também faz parte,
Da convivência, em geral,
Quando pensamos em vingança
E desejamos, ao outro, o mal.

A gula, talvez seja o menor,
Pois é um pecado gostoso,
Comer, ou beber em demasia,
Só, a si próprio, é perigoso.

A inveja é a forte cobiça,
O olho grande, no linguajar comum,
O ciúme em dose máxima,
Que pode atacar a qualquer um.

A preguiça é mais uma asneira,
Que não nos deixa trabalhar,
Que nos rouba a disposição
E nos convida a descansar.

Um pecado aqui, outro acolá,
"Errar é humano", diz o ditado,
Não significa a nós mortais,
Que tudo o que fazemos está errado.

sábado, 6 de outubro de 2007

PRIMAVERA

Nesta manhã chuvosa,
Neste início de nova estação,
A primavera bate em cada porta,
Parece chamar nossa atenção.

O cair dos pingos na terra,
Forma nuvens de vapores,
O cheiro que brota do chão,
Se une ao perfume das flores.

A atmosfera se modifica,
Há um novo alento no ar,
Os pássaros de roupagem nova,
Têm mais ânimo para voar.

Mas o homem sempre atarefado,
Nem vê o tempo passar,
Esquece que a natureza,
Tem muito a nos ensinar.