Quando mais uma estação inicia,
O que para muitos passa despercebido,
O verão parte, o outono chega,
Como se nada houvesse acontecido.
O camponês que a tudo contempla,
Em seu dia-a-dia ensimesmado,
Controla seus afazeres pela altura do sol,
Percebe a mudança, mas vive calado.
O habitante dos centros urbanos,
Que vive em ritmo quase artificial,
Esquece a natureza, é escravo da hora,
Seu dia-a-dia é uma rotina sempre igual.
Quando sopram os ventos de outono,
Quando as folhas verdes ficam amarelecidas,
O ambiente natural se modifica,
Como tudo, espontaneamente, em nossas vidas.
quinta-feira, 20 de março de 2008
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