Hoje à margem de um rio,
Comecei me perguntar
E perguntei ao próprio rio,
Como se ele pudesse falar:
-Onde estão tuas águas límpidas,
Tua força, tua correnteza?
-Onde andam os teus peixes?
-Me respondas com clareza.
-Poetisa não me faça chorar,
Olhe tudo ao meu redor,
Os agrotóxicos chegaram a mim,
Hoje estou na pior.
-Olhe a mata que me abrigava,
A devastação chegou a mim,
Continuando neste ritmo,
Está próximo o meu fim.
-Pouco sei neste momento,
Nem mesmo o que posso dizer,
Mas espero tempos melhores,
Se meus versos tiverem poder.
quinta-feira, 12 de setembro de 2019
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