segunda-feira, 2 de junho de 2008

UM MERO MORTAL

Como pode um mero mortal,
Viver de braços cruzados,
Se aportamos no mesmo mundo
E caminhamos lado a lado?

Como pode um mero mortal,
De um semelhante desfazer,
Se aqui chegamos sem pedir,
Para juntos bem viver?

Como pode um mero mortal,
Se considerar superior,
Se nada somos nesta vida,
Sem atenção, sem amor?

Nossa caminhada é a vida,
Nosso corpo é mortal,
Em tudo somos diferentes,
Mas nossa alma é igual!

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